domingo, 4 de outubro de 2015

Ciências Sociais

As mudanças no mercado de trabalho por conta de uma nítida redução do trabalho fabril da automação da robótica e da microeletrônica.
        Principalmente na área agraria onde acontece uma grande redução por cota da mecanização das atividades agrarias, que tem causado um grande crescimento na população urbanas.
Essa analise das transformações no mundo do trabalho se tem inicio nos anos de 1970 com o modelo fordista( fordista é uma maneira criada pelo empresario norte-americano Henry Ford, cuja a característica era a fabricação em massa, sem a mão de obra qualificada onde, ele conseguia baratear o preço do produto e aceleração e produção, começa  a apresentar declínio, uma queda de lucro sociais nos anos 1960 e a flexibilização da produção dado pelo toyotismo(Toyotismo significa: em cima da hora just-in-time) nesse processo o sistema a importação da matéria-prima e a fabricação do produto acontece de forma combinada com os pedidos dos consumidores, oferta demanda, que acarreta na diminuição dos produtos em estoque e dos riscos da queda de lucro com terceirização e subcontratação de trabalhadores.
Com o mercado financeiro em aberto surge uma forte concorrência entre os empresarios pois eles tem acesso a tecnologia, tornando a concorrência agressiva e avançada, mas devido aos investimentos em processo de automação e informatização, tem contribuído para o aumento do desemprego.

Em países subdesenvolvidos e comum encontrar parte significativa papopulçao vivendo de biscates ou de empregados de ocasião tudo isso acontece devido a abertura de mercado, ao processo de privitização, que gera mais desemprego, devido a inovação tecnológica e devido a mudança na legislação trabalhista permitindo o empregado temporário.

A precarização das relações de trabalho devido a transformação de mercado de trabalho por conta do processo de flexibilização do toyotismo e nos contratos de trabalho(terceirização) além dos investimentos pesados em automoção a redução de chefias intermediarias tem resultado na diminuição do numero de trabalhadores empregados.

Devido um novo quadro de mercado de trabalho requer um trabalgador de perfil polivalente, a altamente qualificado, com maior grau de responsabilidade e de autonomia. Mas essas transformações não dão apenas pelo fato de novos padrões de tecnologia, mas são determinados através das mudanças ocorrida na politica, na economia e na sociedade tendo a diminuição dos operários, e o crescimento dos trabalhos terceirizados, temporários, de meio período, freelancers, autônomos, a precarização do trabalho se deu porque se especializaram e muitos ficaram sem qualificação suficiente para se introduzirem no mercado de trabalho, dividindo-se em trabalhadores qualificados e desqualificados do mercado formal e informal jovens, velhos, homens e mulheres, estáveis e precários imigrantes e nacionais.

A transformação no sistema de acumulação de sistema de capitalista no final do século XX, que passou para um modelo fordista para um modelo de acumulação flexível, impôs transformação na esfera do mercado de trabalho, redução do emprego rural e a necessidade de profissionais com competência e flexibilidade intelectual.

Transformação sociais do século XVIII: Revolução Francesa

Na Revolução Francesa se firmou o capitalismo como organização social a partir do  século XVIII a importância dessa revolução estimularam o desenvolvimento do capitalismo, pondo fim as monarquias absolutista e contribuíram para eliminação de barreiras que impediam o livre desenvolvimento econômico No final do século XVIII a monarquia francesa procurava garantir os privilégios da nobreza que não procurava garantir os privilégios da nobreza que não pagava impostos e possuía o direito de receber tributos onde crescia a miserabilidade do povo e impedia a burguesia de realizar seus interesses econômicos.

Em 1789 com as massas reunidas em torno da defesa da igualde e liberdade, a burguesia tomou poder e atuava contra o sistema de privilégios da sociedade feudal e organizou o estado de forma independente do poder religioso, e promoveu profundas inovações na área da economia criando medidas para favorecer o desenvolvimento empresarial.

As massas que participavam da revolução logo foram surpreendidas pelas medidas da burguesia que proibiu as manifestações populares e os movimentos contestatórios que passaram a ser comprimidos com violência. Revolução Francesa foi um fato histórico crucial para o desenvolvimento e consolidação do mundo moderno tendo em vista que consolidou a politica como ação livre de qualquer tipo de influencia magica ou mística, seja na condução e sentido dos acontecimentos, seja na legitimação do poder.

Transformação do capitalismo no século XVIII Revolução Industrial
A Revolução Industrial eclodiu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII.
Ela significou algo mais que a introdução da maquina a vapor e aperfeiçoamento dos métodos produtivos.

A revolução nasceu sobre a égide da liberdade permitindo aos empresários e industrial que se desenvolvesse e criasse novas formas de produzir e enriquecer aspecto importante da revolução industrial: a produção passa a ser organizada  em grandes unidades fabris onde predomina a intensa divisão do trabalho.
- Aumentos sem precedentes de produção de mercadorias.
- Concentração da população industrial em centros urbanos.
- Surgimento de novo tipo de trabalhador, o operário.
A revolução industrial encadeou uma maciça migração do campo para a cidade tornando as áreas urbanos em palco de grandes transformações sociais. Os problemas sociais inerentes a revolução industrial foram inúmeras aumento da prostituição, suicídio, infanticídio, alcoolismo, criminalidade, violência , doenças epidêmicas, favelas, poluição, migração desordenada.

Globalização

A Globalização é compreendida como um processo de mundialização do capitalismo que envolve uma grande diversidade de aspecto de natureza cultural, social, econômica e politica. O capitalismo no século XX passa por um processo de liberação comercial que levou a uma maior abertura das economias nacionais resultando em mudança dos processos de trabalho hábitos de consumo, configurações geográficas e geopolíticas, poderes e praticas do estado.

No plano econômico a globalização teve abertura comercial com a redução das barreiras e ampliação dos fluxos globais de capitais em circulação. A expansão das grandes companhias mundiais, levou-as a ocupar posições estratégicas na produção e distribuição de mercadorias para todo o planeta. No cotidiano, a globalização se manifesta de maneira mais visível, nas ampliações das circulações de mercadorias rapidez e eficiência de informação com satélites, informática, telefonia fixa e móvel. Além disso aumenta a rapidez dos transportes aéreos super navios e trens de alta velocidade com base nas novas tecnologias.

A Globalização e suas Consequências

A mundialização dos mercados envolve um processo de redistribuição das empresas por todo o mundo. As empresas passam por restruturação a se adaptarem as novas exigências de produtividade, agilidade, capacidade de inovação e competitividade. A busca de mão de obra barata faz com que as grandes companhias busquem força de trabalho em todos os cantos do mundo levando o desemprego em escala global.

O sistema financeiro global passa por um processo de reorganização. O mercado de ações, mercado futuro de acordo de compensação reciproca de taxas de juros e moedas, ao lado da acelerada mobilidade geográfica de fundos, significa criação de um mercado mundial de dinheiro e credito deste modo o sistema financeiro mundial fugil do controle coletivo, o que levou ao fortalecimento do capital financeiro.

Os aspectos negativos afirmam que a globalização só tem favorecido os países desenvolvidos. Enfatizam o crescimento das desigualdades sociais entre os países e crise de poder políticos nos países que perdem a autonomia para a condução das atividades econômicas e sofrem pressão dos movimento sociais e ongs que transformam reinvindicações locais em movimentos de pressão internacionais.

“...cabe lembrar que os problemas que afetam a humanidade e o planeta atravessam fronteiras e torna-se globais com processo de globalização que se acelera [...]. questões como produção, comercio, capital financeiro, migrações, pobreza, danos ambientais, desemprego, informatização, telecomunicações, enfim, as grandes questões econômicas, sociais, ecológicas e politicas deixaram de ser nacionais tornaram-se transnacionais. É nesse contesto que nasce hoje o conceito de cidadão do mundo de cidadania planetária, que vem sendo paulatinamente construída pela sociedade cível de todos os países, em contraposição ao poder politico do estado e ao poder econômico do mercado”. (Vieira, Liszt. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: record, 2005 p.32)



O Pensamento Cientifico Sobre o Social Renasciemnto e Ilustração
O pensamento social do Renascimento se expressa na criação imaginária de mundos ideais que mostrariam como a realidade deveria ser, sugerindo, entretanto, que tal sociedade seria construída pelos homens com sua ação e não pela crença ou pela fé. Thomas Morus (1478-1535) em sua obra  A Utopia defende a igualdade e a concórdia entre os homens. Concebe um modelo de sociedade no qual todos têm as mesmas condições de vida e executam em rodízio os mesmos trabalhos.

Maquiavel em sua obra O Príncipe,  publicada em 1532, afirmava  que o destino de uma sociedade depende da ação dos governantes. Analisou as condições para um governante fazer conquistas, reinar e manter-se no poder.  A importância dessa obra reside no tratamento dado ao poder, que passa a ser visto a partir da razão e da habilidade do governante para se manter nele, separando a análise do exercício do poder da ética. A obra de Maquiavel permanece atual e até os dias de hoje é recomendada sua leitura para aqueles que buscam compreender as tramas que envolvem as relações de poder entre os grupos sociais.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) em sua obra O contrato social, afirma que a base da sociedade estava no interesse comum pela vida social, no consentimento unânime dos homens em renunciar as suas vontades em favor de toda a comunidade (COSTA: 2005, p. 48). Rousseau identificou na propriedade privada a fonte das injustiças sociais e defendeu um modelo de sociedade pautada em princípios de igualdade. Diferentemente de Rousseau,
John Locke (1632-1704) reconhecia entre os direitos individuais o respeito à propriedade. Foi o primeiro autor a defender que os princípios de organização social fossem codificados em torna de uma Constituição.Concluímos que o pensamento social anterior a formação da Sociologia como ciência,  é caracterizada por estudos sobre a vida social que não tinham como preocupação central conhecer a realidade como ela era, e sim propor formas ideais de organização social. O pensamento filosófico de então, já concebia diferenças entre indivíduo e coletividade, e como afirma (COSTA:2005, p.49) “Mas, presos ainda ao princípio da individualidade, esses filósofos entendiam a vida coletiva como a fusão de sujeitos, possibilitada pela manifestação explícita das suas vontades”.

O Pensamento Cientifico sobre o Social

Augusto Comte (1798-1857) foi o autor que desenvolveu pela primeira vez, reflexões sobre o mundo social sob bases científicas. Para este autor, o  papel da Sociologia seria conhecer as leis sociais para poder prever os fenômenos e agir com eficácia. (QUINTANEIRO. 2007 p. 19); Em um contexto de grande desenvolvimento das ciências físicas e biológicas, se inspirou no avanço dos conhecimentos sobre o corpo humano para traçar analogia entre o corpo humano e uma corpo social. Em sua análise compreendia a sociedade como um grande organismo, em que  cada parte possui uma função específica e o bom Funcionamento do corpo social depende da atuação de cada órgão.  Esta ideia é passível de ser exemplificada em nosso cotidiano se observamos as relações de trabalho em uma empresa, onde cada um depende do trabalho do outro e o bom funcionamento da organização é identificado na interrelação do trabalho de diferentes indivíduos.

            Segundo Comte, ao longo da história a sociedade teria passado por três fases: a teológica, a metafísica e a científica. Concebia a fase teológica como aquela em que os homens recorriam à vontade de deus para explicar os fenômenos da natureza. A segunda fase, o homem já seria capaz de utilizar conceitos abstratos, mas é somente na terceira base, que corresponde à sociedade industrial, que o conhecimento passa a se pautar na descoberta de leis objetivas que determinam os fenômenos.

            Comte procurou estudar o que já havia sido acumulado em termos de conhecimentos e métodos por outras ciências como a matemática, biologia, física, para saber quais deles poderiam ser utilizados na sociologia.

As contribuições de Émile Durkheim e Max Weber
O objetivo desta unidade é compreender as diferentes contribuições teóricas das Ciências Sociais para a compreensão da sociedade moderna. É importante compreender como estes conceitos permanecem atuais e podem ser aplicados para estudar os fenômenos contemporâneos. Outro elemento importante deste conteúdo é compreender que existem diferentes princípios explicativos para a sociedade capitalista, evidenciando o grau de complexidade do mundo moderno.

Os três teóricos clássicos da sociologia: Durkheim, Weber e Marx criaram concepções norteadoras para a observação social e seguramente pode-se afirmar que qualquer estudo sociológico vai, invariavelmente, ter uma filiação clara a um destes modelos teóricos ou a aspectos combinados destes modelos.
Émile Durkheim (1858-1917) foi o criador do organicismo ou funcionalismo, pois comparou a sociedade a um organismo vivo. Para ele, assim como no organismo, em que cada órgão tem que cumprir a sua função para que o todo se mantenha saudável, na vida social cada indivíduo deve cumprir a sua função, do contrário a sociedade ficará doente, ou seja, entrará num estado patológico.

Durkheim desenvolveu conceitos fundamentais para a compreensão da vida social como: fatos sociais, que podem ser normais ou patológicos; coerção social; solidariedade mecânica e orgânica. A importância da obra de Durkheim é identificar como o social se sobrepõe ao individual restringindo a possibilidade de exercício da liberdade.

Para Max Weber (1864-1920) as instituições produzidas pelo capitalismo, como a grande empresa, constituíam clara organização racional que desenvolvia suas atividades dentro de um padrão de precisão e eficiência. O capitalismo lhe parecia à expressão da modernização e de racionalização do homem ocidental, porém ele alertou para os perigos dessa racionalização crescente que leva a excessiva especialização a um mundo cada vez mais tecnicista e artificial e a deterioração das relações humanas e dos aspectos existenciais do indivíduo. Para Weber esse sistema cria a burocracia, que é um dos principais problemas gerados pelo capitalismo. Além disso, Max Weber volta sua reflexão para a análise das subjetividades humanas analisando a importância do protestantismo no desenvolvimento da sociedade capitalista.

A contribuição teórica de Karl Marx

Karl Marx (1818-1883) é um  pensador que exerceu grande influência sobre os movimentos políticos do século XX. O conjunto de sua obra guarda atualidade pela crítica que faz ao modo de organização social do mundo moderno. Segundo Marx, as sociedades, assim como tudo o que vive traz em si o gérmen da sua própria destruição. A história dos sistemas e modos de produção é uma constante superação do velho pelo novo, segundo ele o declínio dos sistemas sociais se dá no seu próprio interior, quando os indivíduos ao repetir suas formas vão recriando e transformando seu funcionamento. Karl Marx demonstra que nos diferentes períodos históricos o  processo produtivo sempre foi organizado com base na exploração de uma classe sobre a outra. Por esse motivo Marx cunhou uma  frase que se tornou famosa: “A história da humanidade é a história da luta de classes”.
O processo de extração da mais-valia que foi descrito por Marx ainda se processa da mesma maneira na atualidade. O salário pago ao trabalhador não corresponde ao total de riquezas produzidos por ele. Parte da riqueza produzida fica nas mãos dos empresários. Enquanto o salário garante a subsistência do trabalhador, o lucro os empresários possibilita a reprodução do capital. As inovações tecnológicas tem contribuido para a redução do número de trabalhadores que conseguem emprego, atuando no processo de compressão dos salários para baixo. A análise da obra de Karl Marx é fundamental para a compreensão das desigualdades sociais, um dos problemas centrais do mundo contemporâneo  pois mostra como a riqueza produzida pelos trabalhadores é apropriada pela classe dominante.
Karl Marx desenvolveu conceitos importantes como ideologia, concebida  como um sistema de inversão da realidade, em que as ideais da classe dominante aparecem como as ideias dominantes de uma época.  Para ele, a ideologia burguesa tem como objetivo fazer com que as pessoas não percebam que a sociedade é dividida em classes sociais, atuando para a manutenção das estruturas sociais.
Desenvolveu o conceito de alienação que faz com que o trabalhador perca a consciência da sua realidade concreta, não se percebendo como o verdadeiro produtor das riquezas. O trabalhador passa a ser controlado externamente, pelo seu patrão, que determina o seu salário, a sua jornada. A alienação política, que significa que o trabalhador não se vê como agente capaz de intervir nos rumos políticos da sociedade. Conceitos como ideologia e alienação possibilitam a compreensão das razões pelas quais os oprimidos não se rebelam contra o sistema, pois o sistema de dominação e introjetado na suas cabeças, que passam a ver com naturalidade a desigualdade e a opressão, dificultando os processos de transformação social.

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